Santo do Dia
Luís Guanella
Luis Guanella Bem-aventurado 1842-1915 |
O apóstolo da caridade, Beato Luís Guanella, nasceu no ano em que em Turim falecia um outro grande santo da Providência, José B. Cottolengo. Em 1866 é ordenado sacerdote. Passa 15 anos como coadjutor em várias paróquias, amiúde acolhido com frieza pelos velhos párocos que não apreciavam seu espírito empreendedor.
Foi considerado um “padre incômodo” também pelas autoridades civis. Nos muros apareceram inscrições como esta: “O padre Guanella quer povoar a Valtellina de padres e freiras”. Seu bispo, mal informado, ameaça suspendê-lo a divinis. É confinado em uma perdida igreja de montanha. Depois, encontra-se com dom Bosco em Turim, com o qual passa um triênio. Aqui matura o projeto de “estabelecer-se por conta própria” no vasto campo das missões.
A ocasião lhe é oferecida involuntariamente pelo mesmo bispo que o manda como vigário espiritual a Pianello, onde o velho pároco deu vida ao Pequeno Hospício da Caridade. O dia 11 de novembro de 1881 assinala o nascimento das duas congregações dos servos da caridade e das filhas de Santa Maria da Providência. Em um curto espaço de tempo a pequena semente germina e se torna uma grande árvore. De Pianello, seis jovens filhas embarcam para Como com seus pobres pertences. São guiadas por Clara Bosatta, que compartilhará com o padre Guanella a glória dos altares (v. 20 de abril).
Depois de Como vêm Milão, Roma, as Américas, Ásia, África. Em Roma, com a ajuda de são Pio X, surge entre os campos de Triunfale a igreja, agora basílica, dedicada ao Trânsito de São José; a paróquia é confiada ao “servo de Deus” Aurélio Baciarini, depois bispo de Lugano. Em janeiro de 1915, depois de uma viagem à América para implantar a congregação, padre Guanella acorre a Marsica com dom Orione para pôr a salvo as vítimas do terremoto. Poucos meses depois, em setembro de 1915, é atingido pela paralisia. Um mês de atrozes sofrimentos, depois a morte. Em 25 de outubro de 1964, Paulo VI o proclama beato.